Olá! Sou a Ana Raquel Alves Pires, sou de Mação, tenho 26
anos e pertenço à nossa Filarmónica há cerca de 19 anos.
Desde 2011 que tenho pertencido aos Corpos Sociais, onde
neste momento sou suplente no Conselho Fiscal da SFUM.
Não vou propriamente falar do instrumento que executo na
nossa Banda, mas sim do meu percurso até aqui como elemento da SFUM. Antes de mais, saúdo em especial todos os leitores que já
pertenceram em tempos à Filarmónica e/ou os seus familiares, seja por terem
sido Músicos, pertencerem aos Corpos Sociais ou apenas como apoiantes. Sem o
seu contributo esta Associação Centenária provavelmente já não existia. Não faria qualquer sentido, falar da sobrevivência da
Filarmónica e não falar de José Costa. Sei que existiram outras pessoas
importantes para a SFUM antes de José Costa, mas a mim compete-me falar do que
vivi e do que vivo ainda hoje na Filarmónica.
Entrei já com o Presidente José Costa e com o Maestro
Francisco Lamarosa, para a Sax-Trompa, instrumento onde permaneci por cerca de
2 anos. Com a inserção de músicos da SFUM no Conservatório Gualdim Pais em
Tomar, mudei para Clarinete.
Após 2005, mesmo com várias mudanças de Maestros, continuei
sempre na Filarmónica com sentimentos de dedicação, sacrifício, união, gosto,
entreajuda, muitas alegrias, algumas tristezas… Grandes experiências que se tem
num grupo destes e acima de tudo muito trabalho em prol da Música e dos
Maçaenses, sempre com o característico espírito filarmónico vivido em todas as
Filarmónicas.
Hoje, olho para trás e mal me recordo do que é a vida sem
música, sem a Filarmónica. Tinha apenas 8 anos quando começei. Mas hoje, também
olho para trás e vejo tudo o que a Filarmónica me proporcionou, ajudando-me a
crescer como ser humano, cidadã, Maçaense, Músico e futura profissional nesta
tão vasta área da Música. Encontro-me a frequentar o 2º ano da Licenciatura em
Música – Variante - Formação Musical na Escola Superior de Artes Aplicadas em
Castelo Branco e muito devo à nossa Filarmónica por isso.
Aproveito para anunciar e publicitar duas secções da nossa
Sociedade Filarmónica União Maçaense, nas quais dou o meu contributo: A nossa
ESCOLA DE MÚSICA, que tanto precisa de pessoas de todas as idades! Estamos
sempre DISPONÍVEIS para voltar a receber músicos que por algum motivo saíram da
Filarmónica, para receber pessoas adultas que têm VONTADE DE APRENDER, porque
isso é o mais importante: a vontade. Com vontade tudo se faz, tudo é
alcançável! E claro as nossas crianças e adolescentes que serão também o futuro
desta Associação com 156 anos. Sextas-feiras às 21.30h (ensaio) podem fazer a
vossa inscrição na nossa sede!
O GRUPO CORAL DA SFUM, mais recente, dirigido por mim: Já
temos parceria à vista com a nossa UNIVERSIDADE SÉNIOR. É um Projeto
embrionário mas que pensamos ter pernas para andar. BASTA QUERER! Basta
aparecerem todos os SÁBADOS às 21.30h na nossa sede. Queremos formar um grupo
de cantores amadores com repertório variado, adequado e principalmente que
motive quem por lá se encontre, tentando incutir um ambiente agradável de CONVÍVIO
intergeracional. O nosso objetivo será formar um grupo coral (cantar em
conjunto) e não de cantores profissionais. Se sabe, nem que seja
traulitar…porque não?! TODOS SÃO BEM-VINDOS!
Orgulho na SFUM!
Saudações Musicais!
Parabéns Ana Pires pelo seu percurso e pela sua dedicação à Música e à SFUM.
ResponderEliminarMeu pai, Artur Rodrigues, e três irmãos dele, Manuel Rodrigues, José Rodrigues Jr. e Manuel de Jesus Rodrigues, pertenceram a esta Filarmónica nos anos 20 do Século passado. Todos tocaram trompete.
Eu nunca tive grande jeito; apenas e durante pouco tempo dedilhei uma guitarra portuguesa e a única coisa que toquei foi o acompanhamento de um fado rasca em ré menor, durante a animação de uma festa de amigos.
Desejo-lhe muitas felicidades e bons êxitos e continuarei a ouvi-la com muito gosto.